quarta-feira, 22 de maio de 2013

gralha-azul

 

Classificação científica

Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Passeriformes
Família : Corvidae
Género : Cyanocorax
Espécie : C. caeruleus

O que é a gralha-azul ????

A gralha azul é uma ave passeriforme da família Corvidae . Esta espécie seria a espécie mais azul das gralhas. Seu nome científico é Cyanocorax caeruleus ela é um dos símbolos do Estado do Paraná.

Características

Com aproximadamente 40 cm de comprimento, de coloração geral azul vivo e preta na cabeça, na parte frontal do pescoço e na superior do peito. Machos e fêmeas tem a mesma plumagem e aparência embora as fêmeas em geral sejam menores.

Habitats

Embora se diga que seu habitat é a floresta de araucária do sul do Brasil, esta ave não tem dependência restrita dessas florestas e sua área de distribuição abrange desde o sul do Estado do Rio de Janeiro para o norte, até o Estado do Rio Grande do Sul , sendo frequente na Mata atlântica da Serra do Mar .

Curiosidades

As gralhas-azuis são aves muito inteligentes, só suplantadas pelos psitacídeos. Sua comunicação, bastante complexa, consta de pelo menos 14 termos vocais (gritos) bem distintos e cada um deles tem um significados, as gralhas-azuis formam bandos de 4 a 15 indivíduos que são muito bem organizados, inclusive com divisão de clãs, bandos estes que se mantêm estáveis por até duas gerações.

Reprodução


No período reprodutivo que se inicia em outubro e se prolonga até março, todos os indivíduos colaboram na construção de ninhos nas partes mais altas das mais altas árvores, preferencialmente na coroa central da araucária, quando lá existente. No ninho feito de gravetos, de cerca de 50 cm de diâmetro, em forma de taça, são postos 4 ovos, em média.

Um agente biológico natural
A gralha-azul é o principal animal disseminador da araucária uma vez que, durante outono, quando as araucárias frutificam, bandos de gralhas laboriosamente estocam os pinhões para se alimentar.
Neste processo, as gralhas-azuis encravam fortemente os pinhões no solo ou em troncos caídos no solo, já em processo de putrefação, ou mesmo nas partes aéreas de raízes nas mesmas condições, local propício para a formação de uma nova árvore.

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